Noel Rosa, O Poeta da Vila e Seus Amores
Texto de Plínio Marcos e direção de Dagoberto Feliz, conta através de recortes não lineares a vida do compositor Noel Rosa. Plínio tratou o texto como um “roteiro”; sua intenção é privilegiar as músicas de Noel. Assim, as cenas dramáticas nos servem para ilustrar suas composições e fornecer um mosaico sobre sua vida, contendo, em parte da história, por exemplo, sua polêmica com Wilson Batista, um dos momentos mais ricos da música popular.
A peça começa com Noel Rosa já doente e moribundo e o que se segue é um flash back de sua vida, narrado em ordem não-cronológica, uma espécie de delírio do músico em seu leito de morte. Quem conta essa história junto com Noel, são as mulheres de sua vida, não só aquelas com quem o compositor teve relacionamentos amorosos, mas também sua mãe e suas interpretes favoritas.
Por este “delírio” desfilam figuras emblemáticas do Rio de Janeiro da década de 30, como o sambista da grande polêmica (Wilson Batista), a “dama do cabaré” (Ceci), suas amigas Araci de Almeida e Marília Batista, o radialista Case, entre outras, todas inseridas no clima poético da era do rádio, dos grandes carnavais, da boemia, dos cabarés e Arcos da Lapa.
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